Il Messaggiere - Taiwan mobiliza forças após China anunciar exercícios militares com 'fogo real'

Taiwan mobiliza forças após China anunciar exercícios militares com 'fogo real'
Taiwan mobiliza forças após China anunciar exercícios militares com 'fogo real' / foto: I-Hwa Cheng - AFP/Arquivos

Taiwan mobiliza forças após China anunciar exercícios militares com 'fogo real'

Taiwan mobilizou suas forças armadas nesta quarta-feira(26) após a China anunciar exercícios militares com "fogo real" perto da ilha autônoma, disse o Ministério da Defesa de Taiwan, classificando-os como perigosos.

Tamanho do texto:

A China enviou 32 aeronaves aos arredores de Taiwan como parte de seus treinamentos militares e anunciou "exercícios com fogo real" em uma área de 40 milhas náuticas (74 km) ao sul da ilha, disse o ministério em um comunicado.

O Exército taiwanês respondeu enviando forças marítimas, aéreas e terrestres para "monitorar, alertar e responder adequadamente", segundo o comunicado.

As forças armadas chinesas "violaram flagrantemente as normas internacionais ao designar unilateralmente uma zona de manobra a 40 milhas náuticas da costa de Kaohsiung e Pingtung, indicando a realização de exercícios com fogo real sem aviso prévio", disse o ministério.

Argumentou que a medida não apenas causa "um alto grau de perigo à segurança dos voos e navios internacionais, mas é uma provocação flagrante à segurança e estabilidade regionais".

Taiwan tem bases navais e aéreas em Kaohsiung e Pingtung.

Nos últimos anos, a China intensificou o envio de aeronaves e navios de guerra para Taiwan para pressionar sua reivindicação de soberania sobre a ilha, algo que Taiwan rejeita.

O Ministério da Defesa de Taiwan disse que a ação da China "é completamente contrária às suas repetidas afirmações sobre os princípios de 'coexistência pacífica'".

O Ministério das Relações Exteriores de Pequim se recusou a comentar a acusação de Taiwan de que a China criou uma zona de instrução para "treinamento de tiro".

O Ministério da Defesa chinês ainda não respondeu ao pedido de comentários da AFP.

P.Rossi--IM