A mensagem de Biden em vídeo: liberdade ou caos
Em um vídeo de três minutos publicado às 6H00 da manhã, horário de Washington, Joe Biden insiste que encarna os valores fundamentais da liberdade e a democracia, frente aos extremistas e radicais que ameaçam os Estados Unidos.
Durante segundos, imagens exibem o ataque de apoiadores do ex-presidente republicano Donald Trump ao Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, seguidas de uma apresentação de Biden.
1 - Balanço e desafios
"A liberdade pessoal é fundamental para o que somos como americanos", disse o início do atual presidente democrata.
Nas imagens seguintes, com um fundo musical animado, é apresentado como um presidente unificador, em contato próximo com a população, em seu trabalho na Casa Branca.
"Esse foi o trabalho de meu primeiro mandato: lutar por nossa democracia", resume Joe Biden, para quem a luta "pela alma dos Estados Unidos" segue sendo relevante.
2 - A ameaça
Na sequência, o tom muda: a música é interrompida para um alerta presidencial: "Porém, como sabem, em todo o país, os extremistas MAGA (acrônimo do lema trumpista "Make America Great Again"), se preparam "para tomar essas liberdades fundamentais", adverte solenemente o democrata.
As imagens mostram dois homens se abraçando: Donald Trump e Ron DeSantis, o governador de extrema direita da Flórida que pode apresentar sua candidatura à indicação republicana para as presidenciais.
Depois, segue a lista de avanços sociais que estariam em risco se os republicanos ganhassem as eleições de 2024: cobertura de saúde, direito ao aborto, liberdade de expressão, casamento entre pessoas do mesmo sexo...
Os republicanos têm a intenção de "reduzir os impostos dos milionários, impor decisões" sobre a saúde das mulheres, "proibir os livros e dizer às pessoas quem podem amar, ou dificultar o voto", assegura Biden.
3 - A solução: Joe Biden!
A música ganha intensidade e Biden expõe as promessas de sua nova candidatura sobre imagens nas quais sorri e até corre (para convencer os que duvidam que está em forma).
"Este não é um momento para ser complacente. Por isso, me apresento à reeleição", disse o democrata.
No fundo, imagens mostram a classe trabalhadora dos Estados Unidos e agricultores.
O vídeo dá especial atenção aos afro-americanos, um eleitorado que favoreceu a vitória de Biden nas primárias democratas e logo, nas presidenciais de 2020.
O presidente aparece com a juíza negra Ketanji Brown Jackson, a quem designou em fevereiro de 2022 para a Suprema Corte dos Estados Unidos, além de vários ativistas dos direitos civis.
O vídeo se acelera no final.
"Sei que podemos" ("I know we can"), lança Joe Biden, um lema que recorda o "Sim, nós podemos" do ex-presidente Barack Obama.
V.Agnellini--IM