Ex-jogador da seleção francesa, Ben Yedder é condenado por agressão sexual
O atacante Wissam ben Yedder, ex-jogador da seleção francesa, foi condenado a dois anos de prisão com suspensão condicional da pena nesta terça-feira (12) por agressão sexual cometida em estado de embriaguez contra uma mulher, em caso ocorrido em setembro.
A promotoria havia pedido um ano de prisão em regime fechado para Ben Yedder, que aos 34 anos está sem clube desde o fim de seu contrato com o Monaco, em junho.
O tribunal também decidiu retirar de Ben Yedder, que não estava presente na audiência, a permissão de dirigir por um período de seis meses, ordenou o pagamento de uma indenização de 5 mil euros (R$ 30 mil na cotação atual) para a vítima e aplicou uma multa no mesmo valor por uma infração de trânsito.
O jogador também ficará registrado na lista de agressores sexuais e será obrigado a passar por tratamento.
No dia 6 de setembro, durante uma de suas várias saídas noturnas regadas a álcool, Ben Yedder conheceu uma jovem de 23 anos que aceitou entrar em seu carro.
O jogador tinha colocado sua mão na coxa da mulher e tentou beijá-la antes de se masturbar em sua frente.
A jovem denunciou o caso imediatamente e Ben Yedder foi detido naquela noite em Cap d'Ail, nas imediações de Mônaco.
"Não me lembro de nada, não posso dizer se fiz isso. Estou aqui por culpa do álcool. Sem álcool, não me passaria pela cabeça algo assim", se defendeu Ben Yedder durante o julgamento.
"Peço sinceramente perdão [à vítima], à sua família e à minha família", acrescentou o jogador, que poderia ter sido condenado a dez anos de prisão.
Este não é o único caso aberto contra o jogador. No dia 27 de dezembro, ele será julgado por abuso psicológico contra sua esposa, com quem está em processo de divórcio.
Outra jovem também o acusa de estupro durante outra festa ocorrida de 2023, em caso que ainda está em investigação.
Ben Yedder nega ambas as acusações.
Jogador do Sevilla de 2016 a 2019, Ben Yedder também foi condenado na Espanha no ano passado a seis meses de prisão e a pagar 130 mil euros (R$ 918 mil) de multa por fraude fiscal.
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H.Giordano--IM