Inglaterra segue reinando no mercado de transferências de futebol
O futebol inglês reforçou seu domínio no mercado de transferências neste meio de ano, com um investimento muito maior do que o da segunda liga europeia que mais gastou, a da Itália, e tirando da Alemanha o primeiro lugar em relação a receitas.
Segundo um relatório publicado pela Fifa nesta terça-feira (3), os clubes da Inglaterra gastaram US$ 1,69 bilhão (R$ 9,50 bilhões na cotação atual) entre 1º de junho e 1º de setembro, com um total de 526 contratações de jogadores internacionais.
Este valor é inferior ao registrado no mesmo período em 2023 (US$ 1,98 bilhão/R$ 11,13 bilhões), mas continua sendo maior que o dobro do que foi investido por outros grandes campeonatos europeus: Itália (US$ 825 milhões/R$ 4,63 bilhões), França (US$ 697 milhões/R$ 3,91 bilhões), Espanha (US$ 599 milhões/R$ 3,36 bilhões) e Alemanha (US$ 572 milhões/R$ 3,21 bilhões).
A Arábia Saudita, depois de ter sido o país que mais investiu, caiu na classificação e vem logo atrás do 'Big 5' europeu, com US$ 431 milhões (R$ 2,42 bilhões), ou seja, duas vezes menos do que no ano passado.
Quanto às vendas, os clubes ingleses bateram o recorde de receitas estabelecido pelas equipes alemãs no ano passado, acumulando US$ 1,25 bilhão (R$ 7,02 bilhões), graças às transferências de 523 jogadores internacionais.
A França foi o segundo mercado que mais vendeu (US$ 756 milhões/R$ 4,25 bilhões), seguida por Espanha, Portugal, Alemanha e Itália.
O primeiro país não europeu que registrou mais vendas foi o Brasil, na oitava posição, com R$ 1,56 bilhão, sinal da hegemonia econômica do futebol no Velho Continente.
No total, o montante das operações no futebol masculino caiu 13% em relação ao ano passado, para US$ 6,40 bilhões (R$ 35,98 bilhões), mas com um novo recorde de operações: 10.900 no total.
Por outro lado, a progressão no futebol feminino foi espetacular, apesar de os valores serem muito inferiores: o número de contratações de jogadoras internacionais aumentou 31% em relação a 2023 (1.125) e o montante total quase duplicou, para US$ 6,8 milhões (R$ 38,23 milhões).
A.Goretti--IM