Il Messaggiere - Sueco libertado em troca de prisioneiros com Irã pede namorado em casamento

Sueco libertado em troca de prisioneiros com Irã pede namorado em casamento
Sueco libertado em troca de prisioneiros com Irã pede namorado em casamento / foto: Tom SAMUELSSON - Regeringskansliet/AFP

Sueco libertado em troca de prisioneiros com Irã pede namorado em casamento

Um sueco libertado em uma rara troca de prisioneiros com o Irã pediu seu namorado em casamento minutosapós voltar para seu país, informaram o governo e sua família nesta terça-feira (18).

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Em um vídeo divulgado pelo governo, Johan Floderus se ajoelha diante de seu parceiro após pousar no aeroporto de Arlanda, em Estocolmo, no sábado.

O namorado responde "sim" e eles se beijam, se abraçam e choram, sob os aplausos da família de Floderus, do primeiro-ministro e de outros funcionários do governo.

"Depois de dois longos anos, finalmente sou um homem livre. Estou reunido com minha família e vou me casar", disse Floderus em um comunicado divulgado por sua família nesta terça-feira.

O diplomata da UE, de 33 anos, também expressou gratidão a todos os que "tornaram isto possível".

"O sonho de voltar para casa, para os meus entes queridos e viver a minha vida em liberdade, tornou-se realidade", declarou.

Floderus foi preso no Irã quando estava prestes a retornar das férias em abril de 2022. Foi acusado de espionagem, pela qual corria o risco de ser condenado à morte.

Ele e outro cidadão sueco, Saeed Azizi, foram libertados no sábado em troca de Hamid Nury, um ex-agente penitenciário iraniano, de 63 anos, condenado à prisão perpétua na Suécia em 2022 por seu papel em assassinatos em massa nas prisões iranianas em 1988.

Um tribunal sueco condenou Nury por "graves violações do direito internacional humanitário e homicídio".

Nury havia declarado que estava de licença no período em questão.

As autoridades suecas defenderam sua decisão de conceder perdão a Nury, apesar das críticas dos iranianos exilados na Suécia.

Outro sueco, Ahmad Reza Jalali, um acadêmico com dupla nacionalidade sueco-iraniana, está condenado à morte no Irã desde 2017, após ser considerado culpado de espionagem.

Sua esposa criticou o governo sueco por não o incluir na troca de prisioneiros, embora as autoridades suecas digam que o Irã se recusa a discutir o caso porque não reconhece a dupla nacionalidade.

L.Amato--IM