Il Messaggiere - Paralisação orçamentária volta a assombrar administração federal nos EUA

Paralisação orçamentária volta a assombrar administração federal nos EUA
Paralisação orçamentária volta a assombrar administração federal nos EUA / foto: Stefani Reynolds - AFP/Arquivos

Paralisação orçamentária volta a assombrar administração federal nos EUA

Os Estados Unidos enfrentam novamente a ameaça de uma paralisação do governo federal se o Congresso não chegar a um acordo sobre um novo orçamento nas próximas duas semanas.

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Vários projetos de lei sobre financiamento estão circulando em Washington ao mesmo tempo, sem votos suficientes no Legislativo para que os democratas, que controlam o Senado, e os republicanos, que comandam a Câmara dos Representantes, os aprovem.

Os legisladores têm até a meia-noite de 30 de setembro antes de o financiamento para serviços públicos ser interrompido abruptamente.

Ministérios, parques nacionais, alguns museus e uma variedade de agências seriam afetados, e seus funcionários entrariam em um período conhecido como "desemprego técnico" devido à falta de fundos para pagá-los.

Embora os políticos dos dois partidos, que estão profundamente divididos, não queiram essa situação, eles enfrentam a oposição de muitos apoiadores do ex-presidente Donald Trump no Congresso.

"A ala republicana extremista da Câmara dos Representantes está brincando com a vida das pessoas", acusou a Casa Branca em um comunicado nesta terça-feira.

Esse bloqueio ameaça até mesmo a ajuda econômica para a Ucrânia, que está em guerra com a Rússia. A Casa Branca pretende que a lei de financiamento inclua US$ 24 bilhões (cerca de R$ 116 bilhões, na cotação atual) em ajuda militar e humanitária para Kiev, uma ideia apoiada pelos dois partidos no Senado, mas fortemente contestada pelos apoiadores de Trump na Câmara dos Representantes.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, visitará Washington na quinta-feira para se encontrar com o presidente Joe Biden e líderes parlamentares, após participar da Assembleia Geral da ONU em Nova York, nesta terça-feira.

L.Bernardi--IM