Il Messaggiere - Kanye West disse que "judeus controlavam as Kardashians", segundo nova ação

Kanye West disse que "judeus controlavam as Kardashians", segundo nova ação
Kanye West disse que "judeus controlavam as Kardashians", segundo nova ação / foto: Randy Brooke - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP

Kanye West disse que "judeus controlavam as Kardashians", segundo nova ação

O rapper Kanye West chegou a afirmar que "os judeus controlavam as Kardashians", de acordo com uma nova ação por discriminação e assédio apresentada por um ex-funcionário nesta quinta-feira (14) em um tribunal da Califórnia.

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West, também conhecido como Ye, construiu um império na música e na moda que tem sido manchado nos últimos anos por seus comentários polêmicos, às vezes racistas e antissemitas, além de várias disputas legais com ex-funcionários.

Nessa nova ação contra West e seus empreendimentos Yeezy e Donda Academy, Murphy Aficionado afirma ter trabalhado como gerente de projetos durante nove meses, entre 2022 e 2023.

Segundo a denúncia, Aficionado, de 35 anos, descreveu a experiência como "um pesadelo".

"Durante seu trabalho, as diatribes e conspirações antissemitas de Ye eram ocorrências diárias", afirma o documento.

"Frequentemente, esses ataques se referiam a como 'os judeus controlavam as Kardashians'. Outras vezes, Ye dizia que 'os judeus estavam atrás dele e de seu dinheiro'", acrescenta.

West e Kim Kardashian, que têm quatro filhos juntos, casaram-se em 2014 e finalizaram o divórcio em novembro de 2022.

Aficionado afirma que, naqueles dias, West o convidou para ir a um hotel em Beverly Hills para uma reunião de trabalho, mas, ao chegar, teria sido forçado a ver sua atual parceira, Bianca Censori, parcialmente nua e a ouvi-los enquanto mantinham relações sexuais com a porta aberta.

"Aficionado (...) sentiu-se desconfortável, violado e desesperado para sair".

O reclamante diz que West também lhe mostrou fotos de Kim Kardashian nua.

O ex-funcionário também alega violações contratuais, como assédio e salários pendentes.

"Com a apresentação desta ação, pretendemos reivindicar os direitos de nosso cliente e obrigar Ye a aprender que essa conduta não tem lugar em nossa sociedade", disse, em um breve comunicado, o advogado William Reed, que representa Aficionado.

A ação busca uma compensação financeira para ressarcir pagamentos contratuais que estariam pendentes, assim como danos emocionais e psicológicos.

West, de 47 anos, acumulou uma série de manchetes por seus comentários, que também lhe fizeram perder acordos comerciais lucrativos.

O rapper se desculpou no ano passado com a comunidade judaica em suas redes sociais por explosões anteriores, enquanto falava abertamente sobre o desafio de lidar com problemas de saúde mental.

L.Marino--IM