Il Messaggiere - Lula pede 'agilidade' para combater crime organizado na Amazônia legal

Lula pede 'agilidade' para combater crime organizado na Amazônia legal
Lula pede 'agilidade' para combater crime organizado na Amazônia legal / foto: EVARISTO SA - AFP

Lula pede 'agilidade' para combater crime organizado na Amazônia legal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta segunda-feira (17) ao governo "agilidade" no combate às organizações criminosas na Amazônia legal que contribuem para a desmatamento na maior floresta tropical do mundo.

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"Nunca antes na historia do Brasil se pensou em dar um passo tão extraordinário para tentar cuidar da Amazônia como se está tentando agora", disse Lula ao liderar em Brasília a assinatura de um acordo que destina 318 milhões de reais para ampliar a presença das forças estatais nesse território de 6,3 milhões de km², cujo 60% está no Brasil.

Mas Lula pediu "agilidade para a gente fazer" esse plano se tornar realidade, lançado em julho do ano passado por seu governo com um orçamento previsto de 1,2 bilhão de reais.

"Se levar mais um ano [para implementar], a gente vai terminar o mandato sem colocar em prática nosso plano", advertiu o presidente, com mandato até 2026.

O "Plano Amazônia: Segurança e Soberania" (Amas) contempla um reforço no equipamento, como lanchas e helicópteros, para combater as organizações criminosas que derrubam e queimam a floresta.

O acordo foi feito entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDS) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, e os recursos vêm do Fundo Amazônia, financiado principalmente pela Noruega e Alemanha.

O plano de segurança inclui também a instalação em Manaus, coração da Amazônia legal, de um centro de cooperação policial internacional, com funcionários de inteligência dos nove países com território na enorme floresta.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o aumento da capacidade de vigilância do Estado permitiu a redução do desmatamento pela metade em 2023, primeiro ano do retorno de Lula ao poder, mas reiterou o chamado aos demais países para frear a poluição.

"Se o mundo não fizer sua parte reduzindo a emissão de CO2 em função do uso de combustíveis fósseis nós vamos perder a Amazônia do mesmo jeito porque ela pode entrar no processo de savanização", apontou a ministra.

Lula prometeu acabar com o desmatamento ilegal no Brasil até 2030.

U.Sparacello--IM