Il Messaggiere - Funcionário de Trump se declara inocente no caso dos documentos secretos

Funcionário de Trump se declara inocente no caso dos documentos secretos
Funcionário de Trump se declara inocente no caso dos documentos secretos / foto: JOE RAEDLE - GETTY IMAGES/AFP

Funcionário de Trump se declara inocente no caso dos documentos secretos

Um empregado de Donald Trump na Flórida se declarou inocente, nesta terça-feira (15), no caso de má gestão de documentos confidenciais, pelo qual o ex-presidente dos Estados Unidos também foi acusado, informou a imprensa americana.

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A Procuradoria acusa Trump de colocar a segurança nacional em risco, ao levar com ele dezenas de documentos secretos quando deixou a Casa Branca em janeiro de 2021 – incluindo planos sobre programas militares e nucleares – e de conspirar com dois funcionários para esconder esses documentos dos investigadores.

Junto com o ex-presidente, estão envolvidos seu assistente pessoal Waltine Nauta e o administrador de sua propriedade em Palm Beach, Carlos de Oliveira.

Este último compareceu nesta terça-feira a um tribunal federal em Fort Pierce, cerca de 200 km ao norte de Miami.

De acordo com o Procuradoria, De Oliveira concordou com Trump e Nauta em apagar imagens de uma câmera de vigilância com informações valiosas para os investigadores. Os três foram acusados de conspiração para obstruir a Justiça e de alteração de provas.

Nauta e Oliveira também enfrentam acusações de perjúrio, depois de garantirem à polícia que não sabiam de nada a respeito dos documentos guardados por Trump em sua residência na Flórida.

O ex-presidente e Nauta já se declararam inocentes neste caso, mas Oliveira não havia podido fazer isso por não ter um advogado local.

Marcado para maio de 2024, o julgamento coincidirá com a campanha presidencial nos Estados Unidos.

Apesar dos escândalos judiciais, Trump é o favorito para liderar os republicanos na corrida eleitoral, com uma clara vantagem nas pesquisas sobre o segundo colocado, o governador da Flórida, Ron DeSantis.

O magnata nova-iorquino acumula quatro acusações este ano. Ao caso da Flórida, somam-se duas por tentativa de interferir nos resultados das eleições em que foi derrotado por Joe Biden em 2020, e outra relacionada com o pagamento a uma atriz de filme pornô para comprar seu silêncio sobre seu suposto "affair".

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N.Tornincasa--IM