Il Messaggiere - Recrutador americano do Estado Islâmico é sentenciado à prisão perpétua

Recrutador americano do Estado Islâmico é sentenciado à prisão perpétua
Recrutador americano do Estado Islâmico é sentenciado à prisão perpétua / foto: - - AL-FURQAN MEDIA/AFP/Arquivos

Recrutador americano do Estado Islâmico é sentenciado à prisão perpétua

Um americano nascido no Kosovo que ajudou a recrutar "milhares" de voluntários para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) foi sentenciado à prisão perpétua nesta sexta-feira (14), anunciou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

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Mirsad Kandic, de 40 anos, integrou o alto escalão do EI entre 2013 e 2017, quando o grupo controlava grandes faixas de território no Iraque e na Síria, indicou o departamento.

Em 2013, o homem partiu de Nova York rumo à Síria, onde se juntou ao EI e participou de combates com o grupo em Haritan, nos arredores de Aleppo.

Mais tarde, Kandic recebeu uma ordem para ir à Turquia para recrutar estrangeiros e conseguir armas para o grupo na Síria, acrescentou o governo americano.

Washington afirma que o americano-kosovar também foi emir dos meios de comunicação do EI, o que envolveu a divulgação de propaganda e das mensagens de recrutamento do grupo na internet, por exemplo, através de mais de 120 perfis no Twitter.

Como recrutador, Kandic "enviou milhares de combatentes voluntários radicalizados do ISIS de países ocidentais para os territórios controlados pelo ISIS na Síria e em outras partes do Oriente Médio", informou o Departamento de Justiça americano, utilizando outro acrônimo do EI.

Um dos voluntários recrutados foi outro homem oriundo de Nova York, Ruslan Asainov, que se tornou franco-atirador do EI e foi condenado em fevereiro por proporcionar apoio material ao grupo.

Outro foi o adolescente australiano Jake Bilardi, que se juntou ao grupo em 2014, antes de cometer um atentado suicida em março de 2015, no qual morreram mais de 30 soldados iraquianos.

No início de 2017, Kandic vivia na Bósnia usando um pseudônimo. Acabou sendo detido em julho de 2017 em Sarajevo, e extraditado aos Estados Unidos três meses depois.

Em maio de 2022, foi condenado por um júri popular por conspiração e outras cinco acusações de apoio ao grupo jihadista.

E.Mancini--IM